Mapa de Turim

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011



Esta é a versão reduzida de Turim, o centro histórico da cidade onde, de facto, tudo acontece.
(Fotos nos links)

  1. Porta Palazzo (Piazza della Repubblica) - Supostamente o maior mercado de rua da Europa.
  2. Palazzo Reale - O antigo palácio dos Reis de Itália, do tempo em que Turim era a capital de Itália

  3. Palazzo Madama - Uma construção que remonta ao Império Romano, sendo depois reconstruida pela nobreza da Casa de Saboia.
  4. Mole Antonelliana
  5. Piazza Vittorio Veneto - A praça principal de Turim, onde se inicia a Via Pó, umas das ruas mais importantes da cidade.
  6. Estação Porta Nuova - A principal estação de comboios Turinense 
  7. Estação Porta Suza - A estação secundária. Está já em construção no mesmo local uma futura estação para receber comboios de alta velocidade.

Podem ver todo o mapa da cidade, prestando especial atenção ao Sul, onde se encontra o distrito de Lingotto, onde está sediada a FIAT, e para o este, onde se encontra a colina de Turim, que tem como símbolo maior a Basílica de Superga 

O Museu Nacional do Cinema

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Já aqui falei da Mole Antonelliana, agora falo do está dentro dela, o Museu Nacional do Cinema.
Como aficionado da sétima arte, este era um dos locais que estava com mais expectativa para visitar, afinal, Itália tem também ela uma grande tradição cinematográfica e este, tirando os estúdios da Cinecittà de Roma, que são um verdadeiro “museu vivo”, é o local com maior espólio histórico em todo o país.

Sendo muito directo na minha critica, e dando a minha opinião, que é para isso que me pagam, este é, se não me falha a memória, o meu museu favorito de todos os que já visitei.
Não se trata apenas de um museu que fala de cinema, ele vive e faz viver os filmes, os guiões, os efeitos especiais, os cenários, os actores, os figurinos, parece que nada foi esquecido para proporcionar ao visitante uma experiência enriquecedora, dinâmica e inovadora.
A rota pelo museu inicia-se antes de qualquer referência a audiovisuais, ela começa por nos explicar ao pormenor o nosso sentido necessário para apreciar o que vamos ver a seguir: a visão. E fá-lo com dezenas de ilusões ópticas que nos deixam desde logo entusiasmados e interessados em ver e absorver o máximo da experiência.

O museu mostra-nos a história do cinema desde as suas raízes mais profundas, e não falo dos Irmãos Lumière, falo de teatros de sombras chinesas de há 4000 anos atrás ou dos primeiros Zootrópios, tudo com uma clareza enorme e com oportunidade de vermos as coisas a funcionar, aliás, de as pormos nós mesmos a funcionar. Esse é para mim o ponto forte do museu, a interacção com os visitantes. Não há uma única sala onde não sejamos convidados a experimentar uma maquineta, a espreitar por um buraco, a sermos filmados ou a sentar e ver o que está a ser exibido.
A viagem leva-nos por toda a história do cinema italiano e mundial, até à era digital, onde nos mostram o quão fácil é sermos pilotos de uma nave espacial.
Tesouros como um guião original de “O Padrinho” ou figurinos de Marilyn Monroe estão patentes em exposição, ao lado de dezenas de objectos das obras-primas de Fellini, o maior génio do cinema italiano de todos os tempos.

Assim, aconselho a visitar o site que além de ter bastante informação e poder ser visto em inglês, tem também uma visita guiada pelo museu bastante interessante. Este é sem dúvida um local que, se estiver pelo norte de Itália, já vale a pena vir a Turim só para ver.

Miguel

O Museu Egípcio de Turim

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Obviamente que antes de vir para Turim consultei dezenas de sites e guias turísticos para saber o que visitar e qual o nível cultural da cidade que ia ser a minha nos próximos meses. Em todos eles falava de um museu em particular, o Museu Egípcio de Turim.
Para quem não sabe, este é o segundo museu egípcio mais importante do mundo, apenas ultrapassado pelo Museu do Cairo, tornando assim Turim num ponto de paragem obrigatório para qualquer amante da arte e cultura Egípcia.
Não vou contar tudo o que vi (para saberem em pormenor tudo o que podem ver neste museu consultem o site oficial http://www.museoegizio.org/pages/capolavori_en.jsp), até porque grande parte das coisas já me deverei ter esquecido, mas o museu tem exactamente aquilo que se espera: múmias, túmulos, vasos, estátuas, queijo com cinco mil anos, etc., e é precisamente esse o problema dele, ser exactamente aquilo que se espera.

Já visitei muitos museus na vida, e posso dizer que este foi um dos mais aborrecidos. Pode ser um dos maiores do mundo, mas para uma pessoa que não seja verdadeiramente entusiasta da cultura egípcia, a diferença entre ver um vaso com três mil anos ou ver cem vasos com três mil anos prende-se apenas com o tamanho do corredor que tem de caminhar. Claro que o museu é interessante, mas sendo a cultura egípcia já tão referenciada, seja em documentários ou filmes, aprendida nas escolas e objecto de interesse em tantos museus espalhados pelo mundo, seria de esperar que aqui pudéssemos aprender algo de novo sobre um assunto que já conhecemos relativamente bem. Não aprendemos. O museu é o segundo maior pela quantidade, não pela qualidade.
Raras são as explicações históricas sobre o que estamos a ver, assim como raras são as palavras que conseguimos encontrar em inglês ao longo de toda a visita.
Simplificando a explicação para quem já visitou, comparo este museu ao Museu do Prado em Madrid: grandioso, histórico, repetitivo, aborrecido.

Com um preço que não considero baixo, 3,50€ para jovem (18 aos 25), 7,50€ para adulto, este é um ponto de paragem não obrigatória. O meu concelho é, se visitam por 4 dias ou menos, não vão lá, se visitam por uma semana ou mais, fica ao vosso critério.

Miguel